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Móveis vintage, itens garimpados e paredes escuras se unem em harmonia em lar canadense


Quem vê a fachada da casa de Kim Johnson em Ottawa, capital do Canadá, talvez não consiga imaginar, nem de perto, o que aquelas portas abrigam. A construção de aproximadamente 450 m², erguida nos anos 1940, é repleta de ambientes que mixam esplendor vintage, achados modernos, uma paleta de cores escuras e vários gatinhos.

Como se diz, uma casa fala muito de seu dono, e eclético também é um adjetivo que pode se referir a Kim: além de trabalhar em tempo integral para o governo de seu país, ela comanda, há dez anos, o blog de decoração Desire to Inspire com uma amiga australiana que conheceu na internet, mas nunca viu ao vivo, e garimpa, em seu tempo livre, móveis e objetos em mercados de pulga e antiquários.

Desde 2014, quando se mudou com seu marido para esta casa, com quase o dobro do espaço da anterior, Kim usa seu conhecimento estético para deixar os detalhes arquitetônicos originais ainda mais charmosos, enquanto se livra das poucas adaptações que seus moradores antigos, herdeiros dos donos originais da construção, fizeram.

Os belos vitrais nas janelas e portas internas, assim como o amplo hall de entrada e a sala de estar, continuaram como antes. Mas os alaranjados e avermelhados que tonalizavam pisos e lambris, por exemplo, se foram, dando lugar a um elegante tom de cinza.

Dentre as maiores modificações estruturais feitas por Kim estão o hall de entrada e a cozinha, que ganharam pastilhas hexagonais inspiradas em um restaurante da região. Os lambris que cercam as belas escadas de época foram pintados de azul escuro, incorporando uma atitude ousada, que ganhou mais drama em companhia do papel de parede gráfico Tourbillon.

As paredes dos cômodos restantes ganharam poderosos tons escuros – exceto pela sala de jantar, que exibe millennial pink –, servindo como pano de fundo exuberante para a mobília vintage garimpada por Kim e misturada a elementos atuais, em uma verdadeira alquimia estilística.

"Adoro colecionar cerâmicas da Alemanha ocidental e obras de arte cheias de personalidade – especialmente fotografias. Também tenho várias plantas em casa, apesar de não ser muito sortuda em mantê-las vivas", confidencia ela à Casa Vogue.

Como para os amantes de decoração a casa nunca está pronta, Kim confessa ainda ter vários planos para sua morada. "Mal posso esperar para renovar o banheiro e para construir uma estante no nosso terceiro andar, nossa futura biblioteca e onde hoje guardo uma porção de móveis extras que fui adquirindo. Também quero muito trabalhar no jardim, uma vez que nunca tivemos um paisagismo propriamente dito, e construir um she-shed (versão feminina da man-cave) para poder passar algum tempo ao ar livre".

De dentro para fora, como devem ser as modificações mais importantes, Kim vai expandindo sua personalidade e seu décor exuberantes, ecléticos e com uma pitada dark para que mesmo aqueles que caminham em sua calçada possam admirá-la. Ainda bem!

Fonte: Casa Vogue

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