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7 escadas que se destacam pela beleza, conforto e praticidade


Exemplos de como um belo desenho também pode ser funcional, estas escadas unem soluções práticas ao conforto da pisada

Com materiais variados e traçados complexos, as escadas a seguir atendem a ambientes de diferentes dimensões. Inspire-se!

Escultura orgânica

Concebido por Fernanda Marques, este trabalho se destaca pela leveza conquistada apesar do uso de materiais pesados. Com visual que lembra uma fita em movimento, o modelo helicoidal foi escolhido por ocupar menos espaço. “O pilar central dá conta da sustentação dos degraus de aço encapado de madeira”, explica a arquiteta. Materiais: estrutura de aço coberta de tauari e lateral de chapa de aço com pintura epóxi; Vão: 4,20 m; Pisada: 25 cm; Altura do espelho: 17 cm (Foto: Fernando Guerra/FG+SG).

Linhas delgadas

Na morada com ar industrial, instalou-se uma estrutura que obstrui o mínimo da passagem. O escritório Casa 14 optou por duas folhas de aço oxidado (2 cm de espessura) na criação dos degraus. Para o material não ceder, cerca de 3 cm das chapas se incrustam na parede e no chão. No primeiro caso, trata-se de um engaste comum. No segundo, chapas metálicas presas ao contrapiso fazem a fixação do conjunto. Material: folhas de aço oxidado; Vão: 2,44 m; Pisada: 31,5 cm; Altura do espelho: 17,5 cm (Foto: Zé Gabriel)

Geometria paralela

Construída por meio de encaixes chamados meia madeira, em que uma placa se acopla à outra, a escada do arquiteto português Carlos Castanheira recupera técnicas de carpintaria clássicas. Os degraus com espelho alto se alternam – o topo de um está na metade do outro – e garantem conforto mesmo diante da forte inclinação. Material: madeira de riga; Vão: 2,67 m; Pisada: 35 cm; Altura do espelho: 35,6 cm (Foto: Fernando Guerra/FG+SG)

Volumes soltos no ar

O escritório israelense Gerstner Architects chegou bem próximo do ideal de uma escada flutuante. No projeto que desafia as leis da física, os degraus de madeira se encaixam na parede e em recortes rasgados no guarda-corpo de vidro. Placas da mesma madeira presas com cavilhas fazem o acabamento. Com 18 mm de espessura, os painéis são reforçados especialmente para não trincarem. Materiais: madeira e vidro; Vão: 3,20 m; Pisada: 28 cm; Altura do espelho: 17,5 cm (Foto: Martin Gardner)

Um pé para cada lado

No projeto de André Becker para esta cobertura, a escada do tipo santos-dumont é apenas uma das faces do cubo de madeira multiúso, caixa-surpresa que esconde quarto e banheiro, além de configurar um escritório no pavimento superior. Disposto na lateral, o elemento chega ao topo intercalando pisadas e ainda oculta nichos sob os degraus. Material: compensado naval; Vão: 2,70 m; Pisada: 31 cm; Altura do espelho: 19 cm (Foto: Zé Gabriel)

Suspensa no vazio

A ideia do estúdio britânico Diapo era fazer a estrutura ultrapassar os limites do espaço convencional. Presa no teto, a escada dispensa fixação lateral, assim como na parte de baixo. O guarda-corpo, por sua vez, tem papel fundamental, pois ajuda a ancorar o conjunto. Material: aço; Vão: 4,12 m; Pisada: 21, 5 cm; Altura do espelho: 19,5 cm. (Foto: Tomás Cytrynowicz)

Pendura-se arte aqui

Uma só chapa vai do piso ao andar de cima na proposta do Sub Estúdio, das arquitetas Isabel Nassif e Renata Pedrosa. “O próprio desenho, com uma barra estrutural em cada lateral, assegura a estabilidade. O apoio está no chão e nas vigas, o que libera a área sob o volume”, diz Isabel. O guarda-corpo telado virou suporte para quadros. Material: corpo inteiriço de aço; Vão: 3,10 m; Pisada: 27,5 cm; Altura do espelho: 18 cm. (Foto: Tomás Cytrynowicz)

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